sábado, 29 de dezembro de 2007

Evolução e Desenvolvimento

Ola a todos de novo!







Hoje deixamo-vos com o desenvolvimento da Musicoterapia ao longo dos tempos.







Esperamos que tenham uma excelente passagem de ano e que continuem a comentar o nosso blogue! :)














Evolução e desenvolvimento

Devemos começar por distinguir quais são os limites entre Educação Musical e Musicoterapia. Para isso, recorremos a Jacques Emile Dalcroze (1865-1950), que foi um dos percursores da Musicoterapia. Apesar de não a ter exercido, foi um extraordinário educador, o criador da rítmica. Dalcroze dizia que “a música deve desempenhar um papel importante na educação em geral, pois responde aos desejos mais diversos do homem, o estudo da música é o estudo de si mesmo”. O organismo humano é susceptível de ser educado eficazmente, conforme a ordem e o impulso da música, porque o ritmo musical e o corporal são o resultado de movimentos sucessivos, ordenados, modificados e estilizados, que forma uma verdadeira identidade.
Nos Estados Unidos, desde a Primeira Guerra Mundial, os hospitais de veteranos contratavam músicos profissionais como “ajuda musical”; preparavam, assim, o caminho para a Musicoterapia. Os resultados positivos de algumas dessas experiências atraíram o interesse médico e compreendeu-se, cada vez mais, a necessidade de uma preparação específica para criar um musicoterapeuta. Assim, em 1950, um grupo de profissionais fundou a National Association for Music Therapy, que dita um curso de músicoterapeutas com duração de quatro anos e outorga o diploma de R.M.T (Registers Music Therapy) de nível universitário.
Sucessivamente, foram sendo fundados vários centros para o estudo da Musicoterapia na Europa (British Society For Music Therapy, em Inglaterra, por exemplo).
Portugal também já fundou a sua Associação Portuguesa de Musicoterapia.
Sabiam que o primeiro mestrado de musicoterapia em Portugal só surgiu em 1990 na Madeira?









sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Síntese histórica

Síntese histórica




O uso da música para combater enfermidades é quase tão antigo quanto a música em si. Temos conhecimento desde papiros médicos egípcios que datam de 1500 a.C. e que se referem ao encantamento pela música, influenciando favoravelmente a fertilidade da mulher até citações bíblicas, como em Samuel, 16:23: “Quando o mau espírito de Deus se apodera de Saul, David tomava a harpa, tocava-a e Saul acalmava-se e sentia-se melhor, e o espírito mau afastava-se dele…”.
No século XVIII, Lorry atribui á música um efeito tríplice: excitante, calmante e harmonizante.
Encontramos diversos relatos históricos do uso da música como terapia para estados melancólicos. No ano de 1500, o pintor Vítor Hugo der Goês “acreditava estar perdido e condenado às penas do inferno, e queria suicidar-se”, tendo sido então levado a Bruxelas, onde se chamou o padre superior que, depois de examiná-lo, comprovou que o paciente sofria de mesmo mal que Saul e, recordando o relato bíblico, mandou tocar vários instrumentos diante do doente, com o intuito de promover a sua melhoria.[1]
Até aos dias de hoje a musicoterapia tem vindo a ganhar maior projecção, embora no nosso país seja praticamente desconhecida.

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[1] Compilado de várias fontes anónimas







video

Boa tarde!

Hoje vimos deixar-os um vídeo de um concerto com piano solo onde se toca o Concerto nº 26 para piano e orquestra de Mozart.
Este vídeo é delicioso porque é tocado por uma menina que deve ter uns 11 anos.
Mais tarde continuaremos com a teoria.

Porquê este vídeo? Porque a música de Mozart tem sido muito estudada ao nível dos efeitos extraordinários que causa nas pessoas a nível físico-biológico e psicológico. É claro que devemos diferenciar a musicoterapia do efeito que a música causa nas pessoas, porque as pessoas são diferentes e o que a mozartiana causa numa pessoa pode não causar noutra. Mas mais á frente abordaremos esta questão.

Deliciem-se:

http://www.youtube.com/watch?v=32gsiqbjbk8

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

o que é a musicoterapia?


Como tinhamos prometido vamos começar a falar sobre Musicoterapia.


Hoje deixo o primeiro texto que fizemos para ficar na parte da pesquisa do nosso projecto!






O que é a Musicoterapia?

Não se ouve só com os ouvidos, ouve-se com todo o corpo!
A Musicoterapia é a utilização da música e/ou os seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia), por um profissional, num processo destinado a facilitar e promover a comunicação, a expressão e a coordenação motora, combater a timidez, stress, depressão, distúrbios de sono e da fala.
O objectivo é desenvolver potenciais e restaurar funções do individuo para que ele alcance uma melhor organização intra e/ou interpessoal e, assim, uma melhor qualidade de vida, através da prevenção, reabilitação ou tratamento.[1]
O importante não é o senso estético da música e sim, o processo e o esforço para conseguir um movimento, um som. Assim, não é preciso que o paciente saiba tocar um instrumento.[2]
Existem dois tipos de Musicoterapia: a terapia interactiva feita pela coordenação motora com instrumentos musicais, usada mais para crianças e deficientes mentais ou físicos; e a terapia meditativa transcendental, que se divide em passiva ou activa.[3]

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[1] Definição Oficial da Federação Mundial de Musicoterapia
[1] Machado, Flávia – “Musicoterapia, a arte do inconsciente”
[1] cf. Cantusio Jr, Amyr “Musicoterapia – uma viagem interior”





Apresentação

Olá!




Somos um grupo de quatro alunas do 12º ano da Escola Secundária de Estarreja. Como sabem, este ano lectivo temos uma disciplina chamada Área de Projecto.


Estamos a desenvolver o nosso projecto com base no tema Musicoterapia-Eficaz?




Porquê? Porque todas estamos ligadas à música e queremos divulgar esta terapia tão benéfica e tão pouco conhecida no nosso país.




Este blog será um dos nossos produtos finais e tem, obviamente, a função de divulgar o nosso trabalho e a Musicoterapia.




Nos próximos posts mostraremos a nossa pesquisa de cariz genérico sobre este tema.




Ficamos à espera de comentários...




Boa passagem de ano!!




'Que a música continue a fazer parte das vossas vidas!'