sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Síntese histórica

Síntese histórica




O uso da música para combater enfermidades é quase tão antigo quanto a música em si. Temos conhecimento desde papiros médicos egípcios que datam de 1500 a.C. e que se referem ao encantamento pela música, influenciando favoravelmente a fertilidade da mulher até citações bíblicas, como em Samuel, 16:23: “Quando o mau espírito de Deus se apodera de Saul, David tomava a harpa, tocava-a e Saul acalmava-se e sentia-se melhor, e o espírito mau afastava-se dele…”.
No século XVIII, Lorry atribui á música um efeito tríplice: excitante, calmante e harmonizante.
Encontramos diversos relatos históricos do uso da música como terapia para estados melancólicos. No ano de 1500, o pintor Vítor Hugo der Goês “acreditava estar perdido e condenado às penas do inferno, e queria suicidar-se”, tendo sido então levado a Bruxelas, onde se chamou o padre superior que, depois de examiná-lo, comprovou que o paciente sofria de mesmo mal que Saul e, recordando o relato bíblico, mandou tocar vários instrumentos diante do doente, com o intuito de promover a sua melhoria.[1]
Até aos dias de hoje a musicoterapia tem vindo a ganhar maior projecção, embora no nosso país seja praticamente desconhecida.

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[1] Compilado de várias fontes anónimas







1 comentário:

david santos disse...

Um bom final de 2007 e um bom ano de 2008 são os meus sinceros desejos para ti e teus familiares.